30 de julho de 2010
A Pitangueira
Reunião de informações sobre a pitangueira.
Nome científico: Eugenia uniflora
Família: Myrtaceae
Nomes populares: pitanga-mulata; ginja; pitanga-da-praia; pitanga-roxa; qrnfud (etiópia); ñangapiré (Uruguai); arrayán (castelhano); ñangapirí (Guarani); pitanga'i(Guarani); Surinam cherry, Brazilian cherry (Inglês); cerezo de cayena, c.de suriman, c. de florida (Castelhano); hong zi guo (China); ceriise de cayenne (francês); surinamkirsche (Alemão); ciliegio di cayenna (Itália); ma yom farang (tailandês); goraka-jambo (sri Lanka); cerezo de cayenne (Cuba); ñangapiri-me (Paraguai).
- Descrição:
Apresentando-se como uma arvoreta de até oito metros de altura.
Seu tronco é liso na cor bege-acinzentado com estrias que se formam na sua constante renovação da casca. Sua folhagem é densa e verde escura, com folhas opostas, ovais, onduladas, inteiras, pequenas, lustrosas e aromáticas. As folhas novas são cor de vinho.Suas flores são brancas e surgem na primavera até o verão. São melíferas abundantemente providas de pólen, hermafroditas, dispostas na axila das folhas. Possuem quatro pétalas e muitos estames amarelos.
Seus frutos começam a vingar com maior quantidade a partir do sexto ano de vida, eles são esféricos de 1,5 cm a 3 cm de diâmetro de casca muito fina, lisa e colada a polpa. Possuem oito gomos nas cores vermelho, alaranjado ou roxo escuro. A polpa é vermelha, sucosa, macia, doce ou agridoce, perfumada, saborosa. A fruta prende-se a arvoreta por meio de um pedúnculo com dois a três cm de comprimento.
Origem:
Nativa do Brasil, Argentina e Uruguai.
Clima:
Subtropical, tropical e temperado.
A pitangueira encontra-se em todo o Brasil, de Norte a Sul, menos nas regiões semi-úmida, subúmida e semi-árida e nos municípios mais frios. Cresce bem, portanto, em climas quente e úmido e temperado-doce suficiente úmido. Adulta, a pitangueira suporta temperaturas inferiores a zero grau centígrado. Tem alguma resistência à seca. Entre nós, é bastante comum na região amazônica, nas regiões úmidas do Nordeste, no Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste. Há muitas pitangueiras nas proximidades de Salvador. Em João Pessoa empregam-na freqüentemente como cerca viva.
Frutificação: De outubro a janeiro
Solos:
A pitangueira não se mostra exigente em solos. Cresce muito bem, em nosso país, nas aluviões das margens dos rios. Cresce muito bem em solos leves, arenosos, sílico-argilosos, argilo-silicosos. Suportam muito bem os solos argilosos. Devem ser preferidos os solos de textura média, profundos, bem drenados, férteis.
Multiplicação:
A multiplicação da pitangueira pode ser sexuada ou gâmica e assexuada ou agâmica. A multiplicação gâmica é a mais fácil e a geralmente utilizada. Obtêm-se plantas rústicas e de produção seródia. Não permite conservação das variedades com todas as qualidades que as distinguem. Produz desde os quatro anos de idade. A melhor forma de propagação enxertia.
Espaçamento:
5 x 5 m é julgado suficiente nas regiões úmidas.. Nas regiões menos chuvosas o compasso poderá ser de 6 x 6 m.
Tratos culturais:
A pitangueira é uma planta rústica, necessitando de pouco trato cultural. Em regra os tratos culturais se resumem em capinas e escarificações.
Adubação:
Não se costuma adubar as pitangueiras.
Colheita:
Procede-se a colheita com a máxima facilidade. Colhem-se as frutas maduras. Entre nós, no Brasil a pitangueira dá duas safras por ano: a primeira em outubro; a segunda em dezembro ou janeiro.
Transporte:
O Transporte é difícil porque a pitanga é uma fruta muito delicada, não suportando pancadas, e é de pouca duração. Daí a necessidade de evitar traumatismos. As frutas geralmente estão maduras três semanas depois da floração. A produção é, quase sempre, muito abundante.
Uso na alimentação:
Partes usadas:
Folhas, frutos, flores
Frutos podem ser consumidos in natura ou usados em saladas, geléias, sucos, doces diversos, licores, vinhos e sorvetes.
Flores são comestíveis podem ser utilizadas em saladas e ou adicionadas a doces e licores. As folhas, em pequenas quantidades, são utilizadas no preparo de sucos verdes.
Uso medicinal:
Partes utilizadas: folhas, frutos.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.
Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada.
Chá das folhas:
COMO FAZER: Coloque 3 colheres de sopa de erva para um litro de água, quando a água alcançar fervura, desligue. Tampe e deixe a solução abafada por cerca de 10 minutos.
Ingerido e banhos: afecções do fígado, bronquite, cólica menstrual, diarréia, febres
intermitentes, gota, hipertensão, reumatismo, limpar e descongestionar a pele do rosto, queda e oleosidade dos cabelos.
COMO BEBER: Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia.
Em gargarejos: infecções da garganta.
Em jejum e durante o dia, ajuda no emagrecimento.
Frutos após as refeições: digestivo.
Uso madereiro:
Madeira usada na estrutura da casa mbyá-guarani.
Utilizada também para a fabricação de cabo de ferramentas e outros componentes agrícolas.
Uso ambiental:
É indicada para recuperação de áreas degradadas e também na implantação de sistemas agroflorestais. Também é utilizada como espécie ornamental em muitas cidades brasileiras.
O extrato de pitanga também é usado para a fabricação de sabonetes e shampoos.
Fontes:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/10697
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Eugenia_uniflora.htm
http://www.chaecia.com.br/loja/produto-111058-1309-pitanga__eugenia_uniflora_l_100_grg
http://www.embrapa.br/embrapa/imprensa/artigos/2008/pitanga-uma-fruta-especial-2
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/pitanga/pitanga-7.php
http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/501/pitanga-a-fruta-do-azedinho-doce
- Veja também:
Formas Básicas de Preparo das Plantas Medicinais
Agrofloresta: o que é e como fazer?
16 de julho de 2010
Plantas medicinais na localidade do Km45
Interessante para conhecer algumas ervas medicinais que podem ser cultivadas em regiões subtropicais.
Por Virginia Koch
No momento em que são realizadas pesquisas com plantas medicinais, a botânica contribui com informações básicas de outras áreas de atividades, complementando-as.
Segundo Ming (1995) “o estudo botânico adquire característica fundamental, seja no apoio ao levantamento antropológico em comunidades, seja no fornecimento de informações morfológicas e ambientais, auxiliando com importantes dados sobre fenologia, tipos de estruturas secretoras, hábitos, outras características e identificação das espécies levantadas”.
Na localidade do “Km 45” as famílias sempre fizeram uso de plantas medicinais para cuidar de sua saúde e este conhecimento chamado empírico veio com os primeiros imigrantes, somado ao conhecimento adquirido.
A inexistência de médico e dentista e as dificuldades de acesso, fez e ainda faz com que as famílias façam uso das plantas medicinais, passando este conhecimento de geração à geração, através da transmissão oral.
Segundo Amorozo (1995), o conhecimento é transmitido em situações, o que faz que a transmissão entre gerações requeira contato intenso e prolongado dos membros mais velhos com os mais novos.
Conforme levantamento realizado, 200 espécies de plantas medicinais, são conhecidas pelas famílias que formam a comunidade sendo 50 espécies as mais utilizadas.
Estes dados são de grande importância, pois nos geraram a informação de que destas 50 espécies, 37 são cultivadas e 13 são espontâneas, e, assim, coletadas na natureza, e de que 23 espécies são originárias do Brasil e América do Sul e 27 espécies de outros países e continentes, onde se destaca a Europa, de onde nossos migrantes são originários.
As espécies brasileiras e da América do Sul são chamadas de plantas nativas e podemos observar que a maioria são plantas espontâneas, não sendo ainda cultivadas.
Plantas medicinais mais usadas pelas 40 famílias da comunidade italiana do “Km 45”, Riozinho, RS.
Nome Comum
Nome Científico
Família
Usos populares
Origem
1. Agrião
Nasturtium officinale
Cruciferae
Tosse, rins e problemas de fígado.
Europa
2. Alcachofra
Cynara scolymus
Compositae
Problemas de fígado, colesterol, baixa a pressão. Zona Mediterrânea e África Setentrional
3. Alcanfor
Artemisia camphorata
Compositae
Contusões, torções, reumatismo
América do Sul e África do Sul
4. Alecrim
Rosmarinus officinalis
Labiatae
Melhora a circulação do sangue, contra hemorróidas, feridas e úlceras.
Costas Mediterrâneas
5. Arruda
Ruta graveolens
Rutaceae
Provoca a menstruação, combate piolhos e feridas.
Europa Meridional, Mediterrâneo, Eurásia e Ilhas Canárias.
6. Babosa
Aloe arborescens
Liliaceae
Gastrite e úlceras do estômago, queimaduras, hemorragias, feridas,
furúnculo e queda de cabelo.
África do Sul, Arábia e Ilhas do Cabo Verde
7. Baleeira
Cordia monosperma
Boraginaceae
Nas diarréias e hemorróidas.
Brasil
8. Boldo
Coleus barbatus
Labiatae
Fígado, digestão, prisão-de-ventre e estômago.
África Tropical, Índia e Ceilão
9. Camomila
Matricaria recutita
Compositae
Cólicas e inflamações da pele e olhos.
Eurásia
10. Capim-cidró
Cymbopogon citratus
Gramineae
Combate a gripe, baixa a pressão e a febre, analgésico.
Região Meridional da Índia e Srilanka
11. Carquejinha
Baccharis articulata
Compositae
Digestiva, nos problemas do estômago, debilidade orgânica e anemia.
Sul da América do Sul
12. Catinga-de-mulata
Tanacetum vulgare
Compositae
Problemas de estômago, fígado, vermes e feridas.
Europa e Ásia
13. Cipó-mil-homens
Aristolochia triangularis
Aristolochiaceae
Usa-se nas picadas de insetos, aranhas, cobra, alergia e feridas, para o estômago.
Brasil, Argentina e Paraguai
14. Confrei
Symphytum officinale
Boraginaceae
Cicatrização de feridas, cortes, queimaduras.
Europa e Ásia
15. Endro
Anethum graveolens
Umbelliferae
Contra inflamações da boca e garganta, alivia dores intestinais, gases e acidez do estômago.
Sul da Europa, Índia, Pérsia, Caúcaso, Egito e Ásia Menor
16. Espinheira-santa
Maytenus ilicifolia
Celastraceae
Úlceras do estômago, afecções da pele, feridas, cicatrizante.
Brasil (SP ao RS)
17. Erva-cidreira
Aloysia triphylla
Verbenaceae
Calmante, digestiva, estimulante das funções gástricas.
América do Sul
18. Erva-santa
Aloysia gratissima
Verbenaceae
Tosse, calmante, digestivo.
Sul do Brasil, Norte do Uruguai e Nordeste da Argentina
19. Funcho
Foeniculum vulgare
Umbelliferae
Cólicas intestinais, tosse, aumenta a lactação.
Mediterrâneo e Caucásia
20. Gengibre
Hedychium coronarium
Zingiberaceae
Problemas de garganta, gases intestinais
Ásia Tropical
21. Gervão
Stachytarpheta cayennensis
Verbenaceae
Dores do fígado e estômago, febre, prisão de ventre.
Brasil
22. Gravatá
Bromelia antiacantha
Bromeliaceae
Digestivo, tosse e asma.
Brasil e Argentina
23. Guaco
Mikania laevigata
Compositae
Expectorante para tosses e bronquites
Brasil
24. Hortelã
Mentha sp.
Labiatae
Prisão-de-ventre, digestiva, tônica e combate vermes.
Sul da Europa, África Setentrional e Sudoeste Asiático
25. Losna
Artemisia absinthium
Compositae
Estômago, fígado, contra vermes e na falta de apetite.
Europa e Ásia
26. Malva
Malva sp.
Malvaceae
Inflamações na boca e garganta, útero e ovários, feridas
Europa, Oeste da Ásia e Norte da África
27. Manjericão
Ocimum basilicum
Labiatae
Contra gases intestinais, tônico, digestivo.
Ásia e Norte da África
28. Manjerona
Origanum vulgare
Labiatae
Fraqueza muscular, resfriados, cólicas intestinais.
Pérsia e Mediterrâneo
29. Maracujá
Passiflora sp.
Passifloraceae
Calmante, diurético.
Sul dos EUA, Brasil e Peru
30. Marcela
Achyrocline satureioides
Compositae
Digestiva, antiinflamatória, diminui a taxa de colesterol.
América do Sul
31. Mastruço
Coronopus didymus
Cruciferae
Tosse, bronquite, usada como salada, machucaduras e contusões.
América do Sul
32. Melissa
Melissa officinalis
Labiatae
Calmante, insônia, dor de cabeça, digestiva.
Europa Meridional
33. Mil-folhas
Achillea millefolium
Compositae
Nas inflamações, miomas, hemorróidas, e tosses.
Europa e Ásia Ocidental
34. Nespereira
Eriobotrya japonica
Rosaceae
Tosse, para baixar a pressão.
China e Japão
35. Pata-de-vaca
Bauhinia forficata
Leguminosae
Diabete, infecções urinárias e dos rins.
Sul do Brasil, Uruguai e Argentina
36. Pariparoba
Pothomorphe umbellata
Piperaceae
Afecções das vias urinárias, afecções gástricas e hepáticas e debilidade orgânica.
Brasi
37. Poejo
Cunila microcephala
Labiatae
Digestivo, calmante, nas tosses crônicas e afecções das vias respiratórias.
Sul da América do Sul
38. Pulmonária
Stachys byzantina
Labiatae
Problemas pulmonares e expectorante.
Turquia, Sudoeste da Ásia e Caúcaso
39. Quebra-pedra
Phyllanthus niruri
Euphorbiaceae
Pedra nos rins.
EUA até Argentina
40. Quebra-tudo
Caleae pinatifida
Compositae
Diabete, infecções urinárias e dos rins.
Brasil
41. Quitoco
Pluchea sagittalis
Compositae
Contusões, torções, reumatismo, fígado.
América do Sul
42. Romã
Punica granatum
Punicaceae
Inflamações da garganta e amígdalas, nas tosses, diarréias e cólicas intestinais.
Irã
43. Sabugueiro
Sambucus australis
Caprifoliaceae
Provoca suor nas gripes, tosses, sarampo, varíola, caxumba, feridas e furúnculos
Europa, Ásia e África
44. Salsa
Petroselium sativum
Umbelliferae
Digestão, hepatite, anemia.
Sudoeste da Europa e Oeste da Ásia
45. Sálvia-da-gripe
Lippia alba
Verbenaceae
Para gripe e tosse.
América do Sul e Central
46. Sálvia-tempero
Salvia officinalis
Labiatae
Problemas digestivos, gripes, dor de garganta, cólicas.
Balcãns, Sul da Europa, Mediterrâneo Oriental, Ásia Ocidental e Madagascar
47. Sene
Cassia acutifolia
Fabaceae
Usada como laxante e contra febres.
Egito, Sudão e Região do Saara
48. Tansagem
Plantago tomentosa
Plantaginaceae
Dor de garganta, infecções urinárias, gengivite, estomatite, faringite e amigdalite.
América do Sul
49. Urtigão
Urera baccifera
Urticaceae
Combate hemorróidas, hemorragias, reumatismo, contra queda de cabelos, doenças de pele, frieiras.
América do Sul e Central
50. Violeta-de-jardim
Viola odorata
Violaceae
Tosse, bronquite, dor de garganta.
Europa
Fonte:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1814
- Veja também:
Formas Básicas de Preparo das Plantas Medicinais
As Plantas Medicinais
Por Virginia Koch
No momento em que são realizadas pesquisas com plantas medicinais, a botânica contribui com informações básicas de outras áreas de atividades, complementando-as.
Segundo Ming (1995) “o estudo botânico adquire característica fundamental, seja no apoio ao levantamento antropológico em comunidades, seja no fornecimento de informações morfológicas e ambientais, auxiliando com importantes dados sobre fenologia, tipos de estruturas secretoras, hábitos, outras características e identificação das espécies levantadas”.
Na localidade do “Km 45” as famílias sempre fizeram uso de plantas medicinais para cuidar de sua saúde e este conhecimento chamado empírico veio com os primeiros imigrantes, somado ao conhecimento adquirido.
A inexistência de médico e dentista e as dificuldades de acesso, fez e ainda faz com que as famílias façam uso das plantas medicinais, passando este conhecimento de geração à geração, através da transmissão oral.
Segundo Amorozo (1995), o conhecimento é transmitido em situações, o que faz que a transmissão entre gerações requeira contato intenso e prolongado dos membros mais velhos com os mais novos.
Conforme levantamento realizado, 200 espécies de plantas medicinais, são conhecidas pelas famílias que formam a comunidade sendo 50 espécies as mais utilizadas.
Estes dados são de grande importância, pois nos geraram a informação de que destas 50 espécies, 37 são cultivadas e 13 são espontâneas, e, assim, coletadas na natureza, e de que 23 espécies são originárias do Brasil e América do Sul e 27 espécies de outros países e continentes, onde se destaca a Europa, de onde nossos migrantes são originários.
As espécies brasileiras e da América do Sul são chamadas de plantas nativas e podemos observar que a maioria são plantas espontâneas, não sendo ainda cultivadas.
Plantas medicinais mais usadas pelas 40 famílias da comunidade italiana do “Km 45”, Riozinho, RS.
Nome Comum
Nome Científico
Família
Usos populares
Origem
1. Agrião
Nasturtium officinale
Cruciferae
Tosse, rins e problemas de fígado.
Europa
2. Alcachofra
Cynara scolymus
Compositae
Problemas de fígado, colesterol, baixa a pressão. Zona Mediterrânea e África Setentrional
3. Alcanfor
Artemisia camphorata
Compositae
Contusões, torções, reumatismo
América do Sul e África do Sul
4. Alecrim
Rosmarinus officinalis
Labiatae
Melhora a circulação do sangue, contra hemorróidas, feridas e úlceras.
Costas Mediterrâneas
5. Arruda
Ruta graveolens
Rutaceae
Provoca a menstruação, combate piolhos e feridas.
Europa Meridional, Mediterrâneo, Eurásia e Ilhas Canárias.
6. Babosa
Aloe arborescens
Liliaceae
Gastrite e úlceras do estômago, queimaduras, hemorragias, feridas,
furúnculo e queda de cabelo.
África do Sul, Arábia e Ilhas do Cabo Verde
7. Baleeira
Cordia monosperma
Boraginaceae
Nas diarréias e hemorróidas.
Brasil
8. Boldo
Coleus barbatus
Labiatae
Fígado, digestão, prisão-de-ventre e estômago.
África Tropical, Índia e Ceilão
9. Camomila
Matricaria recutita
Compositae
Cólicas e inflamações da pele e olhos.
Eurásia
10. Capim-cidró
Cymbopogon citratus
Gramineae
Combate a gripe, baixa a pressão e a febre, analgésico.
Região Meridional da Índia e Srilanka
11. Carquejinha
Baccharis articulata
Compositae
Digestiva, nos problemas do estômago, debilidade orgânica e anemia.
Sul da América do Sul
12. Catinga-de-mulata
Tanacetum vulgare
Compositae
Problemas de estômago, fígado, vermes e feridas.
Europa e Ásia
13. Cipó-mil-homens
Aristolochia triangularis
Aristolochiaceae
Usa-se nas picadas de insetos, aranhas, cobra, alergia e feridas, para o estômago.
Brasil, Argentina e Paraguai
14. Confrei
Symphytum officinale
Boraginaceae
Cicatrização de feridas, cortes, queimaduras.
Europa e Ásia
15. Endro
Anethum graveolens
Umbelliferae
Contra inflamações da boca e garganta, alivia dores intestinais, gases e acidez do estômago.
Sul da Europa, Índia, Pérsia, Caúcaso, Egito e Ásia Menor
16. Espinheira-santa
Maytenus ilicifolia
Celastraceae
Úlceras do estômago, afecções da pele, feridas, cicatrizante.
Brasil (SP ao RS)
17. Erva-cidreira
Aloysia triphylla
Verbenaceae
Calmante, digestiva, estimulante das funções gástricas.
América do Sul
18. Erva-santa
Aloysia gratissima
Verbenaceae
Tosse, calmante, digestivo.
Sul do Brasil, Norte do Uruguai e Nordeste da Argentina
19. Funcho
Foeniculum vulgare
Umbelliferae
Cólicas intestinais, tosse, aumenta a lactação.
Mediterrâneo e Caucásia
20. Gengibre
Hedychium coronarium
Zingiberaceae
Problemas de garganta, gases intestinais
Ásia Tropical
21. Gervão
Stachytarpheta cayennensis
Verbenaceae
Dores do fígado e estômago, febre, prisão de ventre.
Brasil
22. Gravatá
Bromelia antiacantha
Bromeliaceae
Digestivo, tosse e asma.
Brasil e Argentina
23. Guaco
Mikania laevigata
Compositae
Expectorante para tosses e bronquites
Brasil
24. Hortelã
Mentha sp.
Labiatae
Prisão-de-ventre, digestiva, tônica e combate vermes.
Sul da Europa, África Setentrional e Sudoeste Asiático
25. Losna
Artemisia absinthium
Compositae
Estômago, fígado, contra vermes e na falta de apetite.
Europa e Ásia
26. Malva
Malva sp.
Malvaceae
Inflamações na boca e garganta, útero e ovários, feridas
Europa, Oeste da Ásia e Norte da África
27. Manjericão
Ocimum basilicum
Labiatae
Contra gases intestinais, tônico, digestivo.
Ásia e Norte da África
28. Manjerona
Origanum vulgare
Labiatae
Fraqueza muscular, resfriados, cólicas intestinais.
Pérsia e Mediterrâneo
29. Maracujá
Passiflora sp.
Passifloraceae
Calmante, diurético.
Sul dos EUA, Brasil e Peru
30. Marcela
Achyrocline satureioides
Compositae
Digestiva, antiinflamatória, diminui a taxa de colesterol.
América do Sul
31. Mastruço
Coronopus didymus
Cruciferae
Tosse, bronquite, usada como salada, machucaduras e contusões.
América do Sul
32. Melissa
Melissa officinalis
Labiatae
Calmante, insônia, dor de cabeça, digestiva.
Europa Meridional
33. Mil-folhas
Achillea millefolium
Compositae
Nas inflamações, miomas, hemorróidas, e tosses.
Europa e Ásia Ocidental
34. Nespereira
Eriobotrya japonica
Rosaceae
Tosse, para baixar a pressão.
China e Japão
35. Pata-de-vaca
Bauhinia forficata
Leguminosae
Diabete, infecções urinárias e dos rins.
Sul do Brasil, Uruguai e Argentina
36. Pariparoba
Pothomorphe umbellata
Piperaceae
Afecções das vias urinárias, afecções gástricas e hepáticas e debilidade orgânica.
Brasi
37. Poejo
Cunila microcephala
Labiatae
Digestivo, calmante, nas tosses crônicas e afecções das vias respiratórias.
Sul da América do Sul
38. Pulmonária
Stachys byzantina
Labiatae
Problemas pulmonares e expectorante.
Turquia, Sudoeste da Ásia e Caúcaso
39. Quebra-pedra
Phyllanthus niruri
Euphorbiaceae
Pedra nos rins.
EUA até Argentina
40. Quebra-tudo
Caleae pinatifida
Compositae
Diabete, infecções urinárias e dos rins.
Brasil
41. Quitoco
Pluchea sagittalis
Compositae
Contusões, torções, reumatismo, fígado.
América do Sul
42. Romã
Punica granatum
Punicaceae
Inflamações da garganta e amígdalas, nas tosses, diarréias e cólicas intestinais.
Irã
43. Sabugueiro
Sambucus australis
Caprifoliaceae
Provoca suor nas gripes, tosses, sarampo, varíola, caxumba, feridas e furúnculos
Europa, Ásia e África
44. Salsa
Petroselium sativum
Umbelliferae
Digestão, hepatite, anemia.
Sudoeste da Europa e Oeste da Ásia
45. Sálvia-da-gripe
Lippia alba
Verbenaceae
Para gripe e tosse.
América do Sul e Central
46. Sálvia-tempero
Salvia officinalis
Labiatae
Problemas digestivos, gripes, dor de garganta, cólicas.
Balcãns, Sul da Europa, Mediterrâneo Oriental, Ásia Ocidental e Madagascar
47. Sene
Cassia acutifolia
Fabaceae
Usada como laxante e contra febres.
Egito, Sudão e Região do Saara
48. Tansagem
Plantago tomentosa
Plantaginaceae
Dor de garganta, infecções urinárias, gengivite, estomatite, faringite e amigdalite.
América do Sul
49. Urtigão
Urera baccifera
Urticaceae
Combate hemorróidas, hemorragias, reumatismo, contra queda de cabelos, doenças de pele, frieiras.
América do Sul e Central
50. Violeta-de-jardim
Viola odorata
Violaceae
Tosse, bronquite, dor de garganta.
Europa
Fonte:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1814
- Veja também:
Formas Básicas de Preparo das Plantas Medicinais
As Plantas Medicinais
6 de julho de 2010
Vídeos Tricô de dedo
Seleção de vídeos sobre como fazer trico nos dedos:
Essas técnicas podem ser usadas para fazer cachecóis, enfeites, mantas, boinas, etc. Super sustentável, já que dispensa qualquer tipo de agulha.
Tricô nos Dedos 1
http://www.youtube.com/watch?v=jkPM8xjn-gQ
Continuação: Tricô nos Dedos 2
http://www.youtube.com/watch?v=AJV2adLyNug
Tricô de dedo
http://www.youtube.com/watch?v=aARKRXe3FlQ
Maria knitting lesson1
- Outra técnica, usando os dedos indicadores
http://www.youtube.com/watch?v=r20DQHAkhzQ
ゆび編みのマフラー作り目&伏せ止め
- Outra técnica, com fio mais grosso.
http://www.youtube.com/watch?v=EuH2MJewJPw
manualidades ,tejiendo con dedos
- en español
http://www.youtube.com/watch?v=gU8vbVb2z_A
ゆび編みマフラーPart1 作り目
- Outra técnica muito interessante, parte1
http://www.youtube.com/watch?v=ZDIc0-L5G9k
ゆび編みマフラーPart2 伏せ止め
- Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=WVZh6BOS61M
Com outro tipo de linha:
http://www.youtube.com/watch?v=jq-oQhMsBCk
- Veja também:
Essas técnicas podem ser usadas para fazer cachecóis, enfeites, mantas, boinas, etc. Super sustentável, já que dispensa qualquer tipo de agulha.
Tricô nos Dedos 1
http://www.youtube.com/watch?v=jkPM8xjn-gQ
Continuação: Tricô nos Dedos 2
http://www.youtube.com/watch?v=AJV2adLyNug
Tricô de dedo
http://www.youtube.com/watch?v=aARKRXe3FlQ
Maria knitting lesson1
- Outra técnica, usando os dedos indicadores
http://www.youtube.com/watch?v=r20DQHAkhzQ
ゆび編みのマフラー作り目&伏せ止め
- Outra técnica, com fio mais grosso.
http://www.youtube.com/watch?v=EuH2MJewJPw
manualidades ,tejiendo con dedos
- en español
http://www.youtube.com/watch?v=gU8vbVb2z_A
ゆび編みマフラーPart1 作り目
- Outra técnica muito interessante, parte1
http://www.youtube.com/watch?v=ZDIc0-L5G9k
ゆび編みマフラーPart2 伏せ止め
- Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=WVZh6BOS61M
Com outro tipo de linha:
http://www.youtube.com/watch?v=jq-oQhMsBCk
- Veja também:
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